Alepe homenageia bandas marciais premiadas em concurso internacional
Os bons resultados obtidos por três bandas marciais de estudantes pernambucanos na 1ª Copa América Virtual de Bandas e Fanfarras foram reconhecidos, na noite de terça (3), em reunião solene promovida pela Alepe. A homenagem proposta pelo deputado Renato Antunes (PL) reuniu alunos de Escolas de Referência em Ensino Médio (Erem) da Região Metropolitana do Recife, regentes e gestores dessas unidades escolares.
A 1ª Copa América Virtual de Bandas e Fanfarras foi realizada em maio deste ano, sob a organização da Associação Brasileira de Bandas e Fanfarras de Santa Catarina (Abanfaesc). Participaram da competição 92 bandas de Brasil, Argentina, Uruguai, Venezuela, Colômbia, Equador e México.
A banda marcial da escola Rosa de Magalhães Melo, do Alto Santa Terezinha, na Zona Norte do Recife, foi a campeã da disputa na categoria Banda Marcial Infanto-Juvenil. O grupo ainda conquistou a primeira colocação na categoria Baliza Infanto-Juvenil, com destaque para a coreografia apresentada pela estudante Elaine Farias, e o segundo lugar nos quesitos Corpo Coreográfico e Pelotão Cívico.
Já a banda marcial da Erem Clotilde de Oliveira, de Casa Amarela, venceu em três categorias na competição internacional, sendo uma delas a de melhor Banda de Percussão com Liras – Juniors. Por fim, a banda da Erem Saturnino de Brito, localizada em Jaboatão dos Guararapes, foi premiada na categoria de Percussão com Liras.
Marco
Para Renato Antunes, as vitórias obtidas pelos estudantes demonstram como o investimento na educação traz frutos e transforma a realidade dos jovens. “Por meio da disciplina, do trabalho de equipe e da paixão pela música, esses jovens talentos demonstraram que a arte pode ser um poderoso instrumento de educação e cidadania”, celebrou. O parlamentar considerou as premiações um marco histórico-cultural para o estado. “É o resultado de anos de dedicação, de inúmeras horas de ensaio e de um amor incondicional pela música”, registrou.
Após o discurso de Antunes, houve a apresentação das bandas marciais premiadas, que surpreendeu o público pela versatilidade na execução de gêneros distintos como Jazz, Soul, MPB e até o Pop, com uma versão percussiva de “Dance e Balance”, de Beto Barbosa.
Apoio
A gestora da Erem Rosa de Magalhães Melo, Karla Queiroz, também se pronunciou, afirmando que fazer parte de uma banda é uma forma de combater desafios como a ociosidade, as drogas, a indisciplina e a depressão. Ela exaltou o trabalho dos maestros na liderança dos grupos musicais. “Eles trabalham praticamente de forma voluntária. Algo tão positivo precisa de um apoio efetivo, e por isso pedimos que essa Casa olhe por nós”, prosseguiu.
O regente da Erem Rosa de Magalhães Melo, Raphael de Castro, também usou da palavra. Ele salientou que as bandas e fanfarras são instrumentos de transformação social ao criarem oportunidades para os jovens. “Eu digo sempre aos meus alunos: quando um maestro passar na sua sala convidando para participar de uma banda, aproveite, porque a arte toca, transforma e possibilita a mudança de vida”, observou.