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João Paulo avalia que agronegócio contribui para fome e destruição ambiental

O deputado João Paulo (PCdoB) fez pronunciamento na Reunião Plenária desta quinta (29) para criticar o agronegócio brasileiro. Segundo ele, esse setor produtivo é “tóxico”, pois contribui para a fome e a destruição do meio ambiente. O comunista defendeu um modelo de desenvolvimento mais sustentável e com maiores incentivos à agricultura familiar.  “No maior país produtor de alimentos do mundo, um a cada dez brasileiros passa fome”, registrou. Na visão do parlamentar, os grandes agropecuaristas fazem pouco para atender às necessidades da população. Isso porque a maior parte da produção é destinada à exportação, aproveitando a alta do dólar. “A comida produzida aqui serve mais para alimentar animais em outros países, como no caso da soja e do milho, do que os milhões de pessoas que não têm o que comer”, disse. João Paulo enfatizou que o setor foi o único a crescer em 2020, tendo faturado R$ 1 trilhão, com participação de 26% no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. Só as exportações de soja totalizaram 135 milhões de toneladas. Mas, de acordo com ele, a opção pela monocultura para exportação resulta em redução do cultivo de itens para o mercado interno, como o feijão, e na alta de preços dos produtos da cesta básica. O comunista defendeu o fortalecimento dos Programas de Aquisição de Alimentos e de Alimentação Escolar, que favoreceriam o enfrentamento à fome. Por outro lado, lamentou a extinção do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea). Para o deputado, o modelo econômico atual ainda traz sérios impactos ambientais, ao promover o desmatamento e uso intensivo de agrotóxicos. “A solução para a fome está na agricultura camponesa e de povos tradicionais, que, se incentivada, tem plenas condições de oferecer alimentos adequados e provenientes de uma relação equilibrada e respeitosa com a natureza”, acredita. Na avaliação dele, para seguir como potência agrícola, mas com respeito às pessoas e à natureza, o Brasil precisa persificar a economia, investir em ciência e tecnologia, realizar reforma agrária e demarcar terras indígenas e quilombolas. “Caso contrário, seremos mais uma republiqueta em que a soja apenas substituiu as bananas.” Em aparte, José Queiroz (PDT) advertiu que o uso indiscriminado de agrotóxicos é uma ameaça à saúde pública. Já Teresa Leitão (PT) apoiou o discurso e lançou outro tema: o edital do Governo de Pernambuco que trata do Trecho Sul do Arco Metropolitano. “O traçado está atingindo fortemente uma reserva de Mata Atlântica e uma cadeia produtiva importantíssima para pequenos agricultores”, alertou. Outros assuntos Ainda na Reunião Plenária, João Paulo propôs a realização de uma audiência pública para discutir o agravamento do quadro socioambiental do Baixo São Francisco. Segundo sugeriu o deputado, o encontro poderia ser feito, em conjunto, pelas Comissões de Agricultura e de Meio Ambiente da Alepe. O comunista apontou que houve aumento da presença de metais pesados nas águas da região, em geral, decorrente de agrotóxicos. A contaminação dos peixes estaria afetando a saúde das populações ribeirinhas. O deputado também pulgou o 10° Festival Canta Mulher – Vozes Pela Vida, organizado pela Frente das Mulheres de Pernambuco, em parceria com outros movimentos sociais. A iniciativa transmitirá, nesta sexta (30), apresentações de artistas e personalidades ligadas às causas feminista, LGBTQI e ao Movimento Negro. Haverá homenagens às trabalhadoras domésticas, em alusão ao dia nacional, celebrado em 27 de abril.   “Esta edição será um grito de protesto contra os desmandos do atual Governo Federal e em defesa da vida, do auxílio emergencial e da distribuição de vacinas de forma eficiente para toda a população”, resumiu.
29/04/2021 (00:00)

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